Mental Coach no Desporto
17:00:00
Olá Flor lover's! Hoje vimos falar-vos do mental coach, uma prática cada vez mais frequente nos dias de hoje
sendo que, no desporto, também se verifica esta tendência.
Um
dos grandes exemplos disso foi o golo do Éder que deu a vitória a Portugal, na
final do Campeonato Europeu, feito que, diz ter sido possível devido à sua
mentora, Susana Torres, que “treinou” e “programou” a sua mente para o sucesso
com, por exemplo, a técnica do “botão da confiança” em que, durante o jogo,
Éder deveria de o ter sempre “ligado”.
O coaching consiste em
treinar a mente para que esta se foque maioritariamente em situações e
conquistas positivas, de forma a desenvolver a autoconfiança e o positivismo
para que, de facto, se consiga alcançar os objetivos desejados, sendo que isto
se aplica facilmente ao contexto desportivo:
Quantas vezes atletas
profissionais ou não, alunos ou apenas pessoas que pratiquem
exercício após o
trabalho, quando treinam com pensamentos de que “É muito difícil”, “Vou ficar
muito cansado”, “Vai custar muito”,
etc. estas situações chegam mesmo a acontecer mas, pelo contrário, quando
treinam com uma atitude positiva, parece que, afinal não custa tanto e que a
meta acaba mesmo por “estar” mais próxima?
A mente é algo poderoso: o
que nós pensamos vai afetar diretamente a nossa vida, quer a utilizemos para
algo positivo ou negativo. Aquilo em que nos focarmos, vamos atrair. Isto está
provado pela física quântica, pelos medicamentos efeito placebo, pelas
conquistas de grandes pessoas influentes a nível mundial, por cada pessoa que,
por vezes, acredita que está a viver uma maré de sorte ou de azar, e pelos
desportistas!
De facto, acho esta temática muito
interessante pois, de acordo com estudos científicos feitos nos Estados Unidos
que monitorizaram frequências cardíacas, musculares e cerebrais de atletas,
estes verificaram que os registos eram iguais quer estes estivessem a fazer a
atividade física, quer estivessem apenas a visualizar e a imaginarem-se a fazer
as mesmas; o que vem comprovar que, a mente não distingue se apenas se está a
visualizar o objetivo que se quer alcançar, ou se estamos a realizá-lo
efetivamente. Por isso, qualquer atleta deve visualizar-se a chegar à meta, a
marcar aquele golo ou a vencer aquela partida para realmente o vivenciar no
plano físico, mais tarde.
Voltando
ao exemplo do Éder, este poderia perfeitamente acreditar que àquela distância e
com os poucos jogos disputados no Mundial, não iria conseguir marcar o golo da
vitória; porém, desde cedo determinou e visualizou que iria ser ele o
responsável pela vitória portuguesa na final, afirmando isso mesmo a Fernando
Santos, acabando mesmo por sê-lo.
Flor de Papel
» crédito das fotos | Google
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